03 janeiro 2010

Tudo o que você precisa é amor!

Emerson Kimura,do Gizmodo

Lembra-se daquele extremamente popular e tocante vídeo de “Stand by Me”? Ele foi gravado em um estúdio virtual que rodou o mundo durante vários dias. Eis um clipe de “All You Need Is Love” no mesmo estilo, mas feito a partir de gravações realizadas ao mesmo tempo em 156 países:

Popout

As gravações foram feitas em 7 de dezembro, às 13h30 (hora de Greenwich). Todos os músicos nas 156 localidades começaram a tocar a música nesse horário.

O evento foi organizado pela Starbucks para ajudar a chamar a atenção para o problema da Aids na África, em um projeto em parceria com a (RED). Clique no link para mais informações. E feliz 2010. [Starbucks Love Project]

Um novo tempo para todos em 2009


Novo Tempo

Composição: Ivan Lins / Vitor Martins

No novo tempo, apesar dos castigos
Estamos crescidos, estamos atentos, estamos mais vivos
Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer

No novo tempo, apesar dos perigos
Da força mais bruta, da noite que assusta, estamos na luta
Pra sobreviver, pra sobreviver, pra sobreviver
Pra que nossa esperança seja mais que a vingança
Seja sempre um caminho que se deixa de herança

No novo tempo, apesar dos castigos
De toda fadiga, de toda injustiça, estamos na briga
Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer

No novo tempo, apesar dos perigos
De todos os pecados, de todos enganos, estamos marcados
Pra sobreviver, pra sobreviver, pra sobreviver

No novo tempo, apesar dos castigos
Estamos em cena, estamos nas ruas, quebrando as algemas
Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer

No novo tempo, apesar dos perigos
A gente se encontra cantando na praça, fazendo pirraça

30 dezembro 2009

Po-Po-Po-Poker Face, Po-Po-Po-Poker Face!

Pokerface, muito melhor que original!

Você só come comida cristã? Foi o que fizeram com a música!

Image

Por Augusto Guedes

Todos os dias nós comemos. Na maioria das vezes, conjuntamente bebemos. Certa ocasião, à mesa para uma refeição cotidiana, me veio à mente uma hipótese no mínimo curiosa. Já imaginou se alguém, ao se converter verdadeiramente ao Senhor Jesus, arrependendo-se de tentar viver a vida de forma independente de Deus, fosse encorajado por outrem a comer, a partir de então, apenas comida cristã?

Leia Mais...

Como seria? Em que loja de supermercado ou mini-mercado a encontraria? Em que lanchonete ou restaurante teria para se comer a comida já pronta? Que igreja, ou melhor, empresa, a disporia para degustação promocional nas melhores lojas do ramo, ou a promoveria nas rádios, tvs, revistas, enfim, na mídia em geral? Quais seriam as condições ou parâmetros para que tal recomendação pudesse ser praticada? Afinal de contas, o texto de I Coríntios 10:31, é literal ao dizer: "seja comer, seja beber, ou qualquer outra coisa fazer, tudo seja feito para a glória de Deus". Se comida aparece de forma tão explícita, deve existir aquela mais adequada ou exclusiva para ser ingerida para a glória de Deus. Quem sabe, trata-se de um tipo de comida especial, ou talvez cozida por pessoas especiais, talvez de uma família especial. E por que não levantar a hipótese de um ministério também especial para tal, o ministério sacerdotal da culinária ou,os cozinheiros sacerdotes? Aqueles que através da sua arte culinária unem as pessoas a Deus ou que, por meio do seu serviço, ministram aos outros de forma que o alimento que produzem torna-se cheio de uma unção especial e específica: 'unção da culinária'.

É possível que você até esteja considerando todas as palavras que escrevo. Vamos, então, pensar um pouco mais nessa curiosa hipótese sugerida. Talvez a primeira condição para o reconhecimento de uma comida como cristã fosse a sua composição, o seu conteúdo, os seus ingredientes. Então, quais seriam eles? Que ingredientes seriam os mais adequados ou sagrados? Vegetais, por serem alimento pré-queda do homem e não virem da morte de animais? Animais, porque durante um bom tempo eram oferecidos em sacrifícios? E porq ue não perguntar sobre a possibilidade de todos os feijões, arrozes, carnes, saladas, e tudo o mais, dependendo apenas da forma e quantidade que se ingere? Para alguns, certamente o sal seria presença determinante na conceituação de uma comida cristã, pois a própria Bíblia informa sua importância para que o mundo ganhe sabor. Por outro lado, possivelmente o vinho, apesar de provocar um sabor todo especial, não deveria constar, face seu conteúdo alcoólico - embora, para alguns mais 'bíblicos', esse seria o ideal, pois, questionamentos à parte, simplesmente, é bíblico. Mas nem todos gostam de tais ingredientes. E mais, alguns até gostam, porém, não podem ingeri-los por uma questão de saúde. Fatalmente, determinar alguns ingredientes como comestíveis pelo cristão e outros não seria uma aberração,ou algo simplesmente ilógico. Certamente tal decisão não poderia ser tomada a partir do seu conteúdo.

Mas, como, então, identificar o que significa uma comida cristã? Deixando de pensar em relação à sua composição, pensemos, então, na sua aparência. Certos alimentos não têm uma boa apresentação ou são diretamente relacionados às práticas ou aos povos historicamente apegados ao que não vem de Deus. E, enfim, imagem é algo fundamental, sobretudo quando se está à mesa. Aí eu me pergunto: Comemos ou não com os olhos? É muito mais fácil pagarmos mais caro por um delicioso sanduíche fotografado com muita arte e exposto acima da bateria de caixas de um fast-food famoso, do que simplesmente ingerirmos aquele delicioso pirão gosmento em meio a um ambiente barato e simples, servido numa panela machucada de alumínio e, ainda por cima, queimada no fundo por tantos anos de fogão. Certamente a comida cristã que procuramos teria uma aparência saudável, "santa, separada", e possivelmente um aspecto mais pautado em outra cultura do que na nossa, principalmente se tivéssemos sido evangelizados por pessoas de outras culturas como os missionários trans-culturais. Aliás, essa é uma grande tendência de alguns povos e também grande mal dos brasileiros, que têm uma gastronomia tão boa, como afirma o famoso chefe de cozinha 'Jun Sakamoto', de origem oriental e que se tornou referência na gastronomia a partir de São Paulo e Nova York: "O brasileiro muitas vezes, ao procurar uma boa comida, pensa primeiro na italiana, francesa, portuguesa, chinesa, japonesa, para depois se referir à brasileira."

Fica claro, então, que além do seu conteúdo, também não se pode definir comida cristã a partir da sua aparência. O que fazer? Por que, então, não partirmos para tentar defini-la em função da sua autoria? Quem a está fazendo? Quem é o cozinheiro ou cozinheira? De que mãos nascem essas saborosas, belas, memoráveis e saudáveis refeições, e por que não dizer, banquetes? Se formos avaliar apenas a partir da sua técnica, seríamos tentados a medir a autenticidade possivelmente com base na formação do seu autor. Que cursos gastronômicos ou de nutrição freqüentou? Qual a sua formação acadêmica? Engenharia de alimentos? Estudou em alguma renomada faculdade do ramo? Qual a sua capacitação técnica para desenvolver tais alimentos? Escreve ou lê receitas? Ou será que ele, ou ela, são capazes de criá-las simplesmente - por possuírem um dom específico na área - independente do tempo de fogão? E por falar em tempo de fogão, certamente a experiência poderia também ser um possível parâmetro. Será que tal cozinheiro possui experiência no assunto? Há quanto tempo ele cozinha? Em que restaurantes trabalhou? É profissional da área, independente da sua formação acadêmica? Com quem já fez parcerias? Ou, para quem cozinhou?

Todos esses questionamentos podem até nos ajudar a identificar uma comida muito bem feita, talvez de boa fama, deliciosa de se consumir, e, até, agradável aos olhos. No entanto, jamais os seus ingredientes, a sua aparência, ou a técnica, a experiência e a capacitação natural do seu autor para desenvolvê-la podem defini-la ou não como uma comida cristã. É óbvio que não existe uma comida cristã. Pode ser que cristão seja aquele que a produz. E você pode até estar achando tudo isso aqui meio ridículo. Mas foi exatamente o que fizeram com a nossa música chama de "cristã". Releia o artigo, substituindo a palavra "comida" por "música", e com algumas pequenas adequações, e constate tal realidade.
Que o Senhor, Pai da Luzes e das Artes, Criador Criativo em tudo, abençoe você ricamente!

Para quem não ler: deseja-se criar uma classificação para música como cristã, muitas vezes baseada no seu conteúdo, na sua aparência ou na técnica, experiência ou talento natural do seu compositor, quando na realidade não existe música cristã propriamente dita, mas sim cristãos que fazem músicas!

Augusto Guedes é pastor, empresário, compositor e músico.
Já atuou na Igreja Presbiteriana da Boa Vista, Organização Palavra da Vida NE,
Dókimos e Grupo Musical “Novo Viver” (1973–1986).
Colaborou com a fundação da Igreja Presbiteriana Nova Jerusalém,
foi ministro de adoração e jovens na Igreja Batista Central de Fortaleza,
e mais recentemente compôs o colegiado de pastores da Igreja de Cristo na Aldeota.
Hoje, com ministério bi-vocacionado, exerce atividades profissionais,
e é um dos líderes da Comunidade de Discípulos (igreja nas casas) na mesma cidade.

Um sonho de igreja

por Jorge Camargo

Em 2001, passei aproximadamente um mês na África, especificamente em Angola, na cidade do Lubango. À época, o país ainda estava em guerra (que terminou em abril de 2002). A cidade, como o restante da nação, sofria as mais variadas consequências do conflito que se iniciara, primeiro em busca da independência de Portugal, mas que depois descambara num confronto fratricida.

Em meio a tantas dificuldades, observei que havia muitas igrejas de origem protestante na cidade, representando várias denominações. Na comunidade aonde o grupo que eu liderava trabalhou, muitas eram as atividades desenvolvidas em prol da comunidade como um todo. E em uma cidade sem qualquer tipo de opção de lazer e de cultura, a igreja se tornara um ponto de encontro, um polo produtor de atividades culturais em suas mais variadas formas: música, dança, teatro, artesanato, etc. Um autêntico oásis num deserto de opções e de carências.

No meio daquele caos social, tive um vislumbre do que entendo ser a contribuição da Igreja ao mundo.

Image

Leia Mais...



Sonhei uma igreja. O que seria de nós sem a possibilidade de sonhar?

Vamos ao sonho: Uma igreja cujo templo está localizado no centro da cidade, de fácil acesso e muita visibilidade.

Suas portas estão abertas diariamente (ao contrário de muitos edifícios religiosos que funcionam somente nos dias de culto e no restante do tempo permanecem trancafiados). Além dos cursos profissionalizantes, do atendimento aos necessitados, das parcerias com a prefeitura, o estado, o governo federal e a iniciativa privada, a igreja também possui um intenso calendário cultural que, diferente de outras que utilizam somente as datas cristãs para promover seus musicais, abre o espaço de seu imenso palco a uma programação intensa, que contempla todos os estilos de música. Às quintas, por exemplo, uma camerata se apresenta no templo com repertório barroco e entrada franca, de modo que os moradores da cidade que apreciam música erudita têm oportunidade de assistir a um concerto gratuito, além de apreciar os vitrais da velha catedral protestante, tomar um delicioso café no salão, servido pelos membros da comunidade, que usam esse tempo como oportunidade para servir e estabelecer amizades. Sem proselitismo. Sem forçar a barra. Amizade genuína e desinteressada.

Às sextas à noite são de rock pesado. Os adolescentes e jovens da igreja, instruídos que são a cultivarem amizades fora dos muros de seu templo, veem na programação mensal - que inclui o concerto de rock - uma oportunidade de convidar seus amigos a conhecer o espaço e a ouvir a música que ambos apreciam. E, assim, estarem mais próximos. Curtirem a oportunidade de ser gente no meio de gente. Bem ao estilo de Jesus, que amava as festas e a possibilidade de estar cercado de gente.

No rodízio de programação incluem-se shows de MPB, música alternativa, música instrumental de estilos variados, palestras sobre música e cultura, musicoterapia, etc.

Algumas manhãs e tardes são reservadas às exposições: pintura, escultura, gravura, fotografia.

Há também as mini-temporadas teatrais.

Os saraus, com leitura de poemas.

Os lançamentos de livros.

Quantas opções de difusão de arte e cultura forem concebidas e viabilizadas... no espaço singelo de um templo... no espaço do coração e da mente arejada de uma comunidade que existe para servir o mundo e contagiá-lo com boas obras, com serviço abnegado e amor sem limites.

Estou perto de despertar de meu sonho quando alguém toca em meu ombro e diz, “quero agradecer ao pastor da igreja por abrir as portas do templo e do coração para me receber. Não imaginei que esse espaço pudesse servir a tantas possibilidades. Qual é mesmo o horário dos cultos aqui?”

Acordo acreditando que a igreja ainda possa ser lugar de encontro, de acolhimento, de sorriso, de mentes e corações desarmados.
Mas tudo isso ainda é apenas um sonho.

Jorge Camargo é músico, tradutor, poeta e gravou 7 CDs individuais. Já fez shows no Brasil inteiro, EUA, Europa e África.
É mestre em Ciências da Religião pela Universidade Mackenzie.



Fonte: Cristianismo Criativo

Atitudes Comuns de Músicos e Líderes

Músicos e pastores que só participam de eventos quando vão tocar ou falar;
Quando não é o caso, rotineiramente chegam atrasados, marcam presença e saem antes;
Que nunca sentam para ouvir;
Que valorizam grandes auditórios e platéias;
Que pregam sermões ou cantam canções para os outros e nunca para si;
Que possuem verdadeiros fãs-clubes, embora nem sempre explícitos;
Que desenvolvem dependentes e não apreciadores da sua arte de falar ou tocar;
Que fazem distinção entre grupos, tais como ministradores e ministrados;
Que olham para as pessoas como números e, muitas vezes, cifrões;
Que caem na tentação da casa cheia, do bolso cheio e da agenda cheia;
Que para se reunir têm que agendar com a secretária;
Que têm mais jeito de servido do que de servo;
Que cultivam uma distância, um campo minado nos relacionamentos;
Que em nome de uma visão seguem sempre à frente e jamais ao lado, com carreiras solos e posições hierarquizadas, em que sempre estão no topo;
Que têm o poder outorgado por uma função e não reconhecido por uma natural autoridade;
Que no argumento de uma suposta autoridade jamais escutam, apenas falam;
Que quando calado num diálogo não é porque está ouvindo, mas sim já pensando na resposta;
Que possuem relacionamentos superficiais e não profundos;
Que os processos valem mais do que as pessoas;
Que dedicam mais tempo e energia a tarefas e eventos;
Que têm suas agendas repletas de eventos e não de relacionamentos;

Via Blog Emeurgência

Adeus Ano-Velho; a Deus Ano-Novo


A luta continua para: pagar as contas em dia, pagar os impostos, ter uma vida decente, ser mais generoso, não me aborrecer tanto com coisas sem muita importância, escutar mais, dar mais atenção aos que me procuram, procurar mais as pessoas para oferecer ajuda, sorrir mais, ser mais otimista, e comer menos :-)

fonte: Mauricio Serafim e Pavablog
foto: via blog
VanguardaPopular